sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Análise literária profunda

Chega sempre uma altura na vida, onde paramos para pensar, reflectir sobre as temáticas mais profundas e dar-lhes um sentido nunca antes visto. Hoje apeteceu-me fazer uma análise literária, mais propriamente vou analisar cuidadosamente vários poemas, que com certeza já ouviram no decurso das vossas vidas.


Poema nº1: Ai que calor


Ai que calor, 
ai que calor. 

(a autora deste poema leva-nos para um espaço temporal do verão azul, ardente e ofegante.)

Ai que calor, 
ai que calor, 
Ai que calor

( aqui nesta constante repetição,  a autora sublinha que chiça, está mesmo calor, já não bastava dizer "Ai", e exclamar "Que Calor", ela ainda o repetiu 5 vezes. Um forno, uma autentica assadeira estava a sentir a autora quando escreveu este poema)

Que boa sou, 
Que mamas tenho. 

(nesta frase a autora revela-se ao mundo. Uma auto proclamação,  um dia da instauração da boazice da autora.  Ela não só é boa, ela tem mamas meus amigos. )

Eu só quero um homem que leve para a cama 

(Ela auto proclama-se boa, isto para quê? Porque quer um homem, e não é só um homem... Não meus amigos ela quer mais que um homem, um verdadeiro policia sinaleiro que lhe indique o caminho mais próximo para a cama. "É seguir sempre as placas a dizer Caminha, não há nada que enganar minha senhora!")

Que me diga que me ama 

(Alto e pára o baile. Então não era para a cama? Nesta passagem meus amigos, a autora já estava bêbada nas suas palavras. Era do calor coitada!)

E que me tire este calor. 

(Confirma-se era mesmo do calor!)

Poema nº 2 : A banana e o ananás


Este poema é um autêntico mistério meus amigos. O mistério que paira é sobre a verdadeira autoria desta passagem lírica tão significativa na literatura portuguesa. Uns reclamam que se trata da mesma autora do Poema nº 1. Outras contrapõem que se trata de um homem mulher, um meio bicha, meio perua e com unhas de gaja.

Ora vejamos o poema na sua integra.

Chupa-me a banana, 
dá-me o ananás, 
Sou boa na cama, 
à frente e por trás.

À frente e por trás, 
sou boa na cama, 

chupa-me a banana
e dá-me o ananás. 


Meus amigos, isto trata-se de um dueto romântico entre um homem tresloucado de amor por uma mulher que era boa na cama. Ora vejamos

 Chupa-me a banana, 
(Claramente aqui o autor quer que sua princesa lhe prove com o paladar ,o sabor da banana, que a banana transmite. Sim porque uma banana que saiba a outra fruta era um autêntico embuste.)

dá-me o ananás, 
(Raios parta as mulheres, sempre indecisas. Não satisfeita a co-autora finta proposta da banana e contrapõem dizendo que deseja mesmo, mesmo, mesmo era um ananás.)

Sou boa na cama,
(Nesta passagem a autora já discutia com o seu amor. Queria mesmo o ananás e rebate a ideia da banana dizendo "Quero o ananás porque sou boa na cama". Mas a discussão não acaba aqui)

à frente e por trás.
(O seu enamorado, co-autor deste poema responde ironicamente "à frente e por trás?". Como se dizendo "ès boa na cama, mas à frente e por trás? tudo incluído? Pois pois... estás a ser muito audaz minha menina").


À frente e por trás, 
sou boa na cama, 

(A nossa amiga responde aos berros, "Mas tu duvidas? À frente e por trás, e mais além e vai o braço também. Sou mesmo boa, de Ermesinde")


chupa-me a banana
e dá-me o ananás. 

(E o autor para acabar com esta troca de argumentos exclama imperiosamente: "Chupa-me a banana masé e dá-me o ananás". Lindo. Isto é poesia meus amigos. Ele acabou a troca de argumentos, com um simples gesto. Cedeu ao seu amor ao dizer "Ok o ananás até não é mau, pode ser dá-me lá o ananás também", mas não se esqueceu do que queria meus amigos. Pois o que ele queria mesmo era que sua amada lhe chupasse a banana.)

beruby.com, o portal que partilha os seus rendimentos