segunda-feira, 3 de abril de 2017

Squirtles Anónimos



Squirtle, aquela capacidade de conseguir levar uma mulher à loucura, ao êxtase total, que num ápice se transforma numa boca de incêndio incontrolável.

Esse é o Squirtle. Não me refiro ao Pokemon de água seu nerd que evolui em nível 16 para Wartortle ou Tarte de Guerra, mas sim ao acto e efeito de conseguir com uma mulher atinja o squirt.

No entanto este texto é sobre os homens que ficaram viciados no Squirtle. Nunca mais foram os mesmos depois de terem rebentado as águas do prazer das suas companheiras de uma noite ou de uma vida (eu não julgo ninguém).

Vou partilhar com vocês uma transcrição de uma sessão de Squirtles Anónimos que ocorreu no dia 6/9/2016, numa sala da paróquia do padre Malaquias:

Vitor: "Olá chamo-me Vitor e há 8 meses que não saco um Squirtle." 
Todos: "Olá Vitor!" 
Vitor: "Ao principio fazia como todos. Gostava um pouco de tudo, mas num certo dia de Verão conheci uma rapariga no Main. Pensava eu que era uma rapariga como as outras, mas esta era especial. Foi com a Maria Justa que saquei pela primeira fez um Squirtle. Foi perfeito, aquele repucho brilhante, aquelas águas furtadas intermináveis. Foi incrível.

Depois dessa vez nunca mais me contentei com o chapinhar nas pocinhas, queria sempre aquele Squirtle.

Fiquei viciado, confesso! No entanto era muito feliz. Até ao dia em que a Maria Justa me ter traiu com a vizinha. 

Um certo dia cheguei a casa , e vi água a escorrer pelo corredor, pensei que me tinha esquecido de uma torneira aberta, mas não. Era a minha Maria Justa com a Fernanda do 3º esquerdo. Apanhei-as mesmo quando estavam já a mandar Geisers de metro e meio de altura! 

Metro e meio de altura meus amigos! Comigo ela nunca chegou a um metro, e com a vizinha conseguiu passar os mínimos olímpicos? Desde desse dia que não pensava noutra coisa, em apanha-las novamente as duas e aproveitar a onda. Queria mesmo conseguir juntar-me naquele Squirtle duplo. 

Imagino que deva saber como um café duplo mas de Squirtle, só de imaginar não consigo conter-me. (Vitor suspirou profundamente)

Mas não, a minha Maria Justa deixou de ser minha e passou a ser da Fernanda do 3º Esquerdo. Eu comecei a ver a Maria Justa em todo o lado, fiquei paranóico. Via a Maria Justa nos balneários do ginásio, no chafariz da Avenida, nos bebedouros dos campos de futebol, na inundação que aconteceu no Shopping, nas estátuas dos peixinhos a esguichar a água. Em todo o lado. Em toda a parte. 

Até que um dia eu vi a sair do terraço do 3º esquerdo uma cascata selvagem que tiveram de vir os bombeiros tratar daquele "flagelo". Era litros e litros a virem daquele fatídico andar, dali abaixo, tendo provocado danos na via púbica... pública desculpem. 

Isto foi há 8 meses."

Squirtle Anónimo: "Essa cascata que mencionou, foram elas as duas?" - perguntou um Squirtle anónimo todo babado, a ressacar de um período de 5 anos sem Squirtle. 

Vitor: "Não, foi apenas um cano que se partiu"

No final de sessão os padrinhos deste grupo presentearam a todos os membros uma compilação dos melhores Squirtles do ano, ao som tema "Let it Go" do filme Frozen da Disney, sobre uma princesa que ficou com o seu Squirtle congelado até que um dia o libertou, e nunca mais foi a mesma.


Copyright Disclaimer: Um muito obrigado à inspiração para este texto tão libertador! :)

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